O apego é uma ligação emocional que construímos com as pessoas que cuidam de nós. Esse apego é desenvolvido primeiramente com os nossos pais ou com as pessoas que cuidam de nós. Na nossa infância, ela marca o início dos nossos relacionamentos, são eles:
O apego seguro, o apego ambivalente ou resistente, e o apego evitativo ou desapegado. Segundo pesquisas, a maioria das pessoas desenvolve o primeiro tipo, mas também há um número considerável de indivíduos que se enquadram nos outros dois tipos. A psicóloga Mary Dinsmore Ainsworth identificou esses três tipos de apego.
No apego seguro, a pessoa com esse apego pode ficar desconfortável quando a pessoa com quem ela está apegada fique ausente, mas ela sabe que pode contar com ela, pois a pessoa passa segurança positiva quando está presente.
Ela é formada com os momentos de necessidade da criança, pois quando ela precisa o cuidador está presente e recebe os cuidados necessários.
A pessoa com apego ambivalente deseja proximidade do seu cuidador, mas, ao mesmo tempo, tem sentimentos de raiva e deseja punir o outro.
A pessoa na realidade tem medo do abandono e pode desenvolver dependência emocional. Na infância, a pessoa tinha um sentimento misto com o seu cuidador, pois o cuidador trazia um sentimento misto, ao invés de segurança, e confundia a criança.
Quando os pais se mostram muito distantes ou tornam os filhos muito dependentes, a criança pode ter o apego inseguro.
Quando a criança percebe que o adulto não aceita a demonstração de amor ela vai se fechando e escondendo as suas emoções, então para criança quando os pais estão por perto eles suprimem os seus sentimentos, pois acha que sua demonstração de amor incomoda, com isso vai desenvolvendo o apego evitativo e leva para vida adulta.
Na vida adulta, ele é incapaz de demonstrar os sentimentos, então suprimi as suas emoções.
A pessoa com apego evitativo carrega esses sinais:
Negligência emocional.
Repressão de emoções.
Dificuldade em gerenciar a intimidade emocional.
Limites extremos.
Relacionamentos superficiais.
Independência.
Problemas de confiança.
Crítica aos outros.
A independência é saudável, mas quando a independência faz a pessoa carregar toda a responsabilidade que danifica a sua saúde mental e emocional, precisa ser verificada.
A pessoa com apego evitativo tem dificuldades em se conectar com os pais e outras pessoas, como os parceiros, a pessoa tem dificuldade em expressar as suas emoções, dificuldade em pedir ajuda.
A pessoa que carrega esse transtorno pode ter sido negligenciada na infância.
Ela supriu as suas emoções, pois quando era criança os pais incentivaram a não demostrar as emoções, pois ela não podia demonstrar fraqueza, uma frase muito usada era(engole esse choro), na fase adulta ela busca tomar conta de tudo suprimindo as suas emoções, pois ela aprendeu na fase da infância a não demonstrar fraqueza.
A pessoa carrega limites rígidos, com ela e com o parceiro, limites são necessários no relacionamento, mas na medida certa, tudo que é exagerado não é saudável.
A pessoa com esse transtorno tem. Relacionamentos artificiais, não consegue ter uma conexão real, ela prefere não conhecer a família do parceiro para não ter vínculos.
A pessoa com esse transtorno tem dificuldade em confiar nas pessoas, ela prefere se isolar e resolver tudo sozinho.
Ele é muito crítico, acha defeitos nele e nos outros à sua volta, ele tem dificuldade em destacar o positivo da pessoa, prefere destacar o negativo.
A pessoa com esse apego tem dificuldade de receber amor, ela pode até amar a outra pessoa, mas não consegue criar uma conexão. Ela é incapaz de compartilhar sentimentos com os outros.
As pessoas com esse transtorno são mais propensas a terem relações sexuais ocasionais.
Como superar o apego evitativo?
Primeiro, a pessoa precisa restaurar a sua autoestima, realizar um autoconhecimento, para curar as feridas abertas, pois só quando a pessoa cuida das emoções que foram danificadas, conseguirá ter um relacionamento saudável com ela mesma e com o outro. Às vezes a pessoa precisa buscar uma ajuda profissional, como um terapeuta, para auxiliar nesse processo.